fbpx

Uma noite no pub +18

Para ler ouvindo…

Eis que as coisas não andavam muito bem depois que minha cria a Pepe, acabou com aquela fdp noutra noite. Eu também não havia resolvido as coisas com o tal “coletivo” que pretendia negociar armas com as minhas fábricas e isso tudo tomava minha cabeça. Além disso, acabei esquecendo de me alimentar.

Comecei a ficar nervoso, os pensamentos divagavam demais, então me toquei. Fiz as contas e estava no ápice da fome surgir. Estava cansado também de sangue frio ou doadores, eu precisava de algo a mais. Nesse sentido, eu me provoquei. Meu autocontrole precisava de novos testes e fui para um pub numa rua movimentada.

Geminiano que sou, fui sozinho. Eu estava naquelas épocas que os amigos estavam ocupados e se parar para pensar, é muito bom sair sozinho. A liberdade dos pensamentos, do que fazer, como ir, aonde ir e quando der na telha me completa. Sei que muitos precisam de alguém para ampliar tais sentimentos, talvez eu seja quem as pessoas procuram quando querem sair da rotina?

Enfim, divagações a parte eu me troquei. Calça jeans, camisa do Ramones, uma xadrez por cima e Vans com estampa de cobra… Estava disfarçado de bom vivant urbano motociclista…

Lugar bacana e que surpreendeu pelo tamanho. Eram quatro andares com uma rooftop para fumantes, algo que se tornou padrão pela região. No “porão” uma banda de vocal feminino me encantou e tocou vários rocks clássicos. Fiquei por um tempo no alto, de pé encostado em algo que me lembrou o guarda corpo de uma varanda e de frente para a banda.

Muitos estava ali em função do famoso happy hour e eu observei diversos grupinhos. Havia os bancários, os advogados, o povo sem tribo e inclusive diversos grupinhos de mulheres. Foi ai que começou a ficar interessante. Quando algumas se aproximaram, gosto de mulher com iniciativa, mesmo que a minha altura as intimide, sempre tem alguma querendo “escalar”.

Momento egocêntrico a parte, troquei ideia com algumas, mas os papos eram muito vagos… Eu até me perco nas piadinhas e me viro bem no “small talk”, mas os sentidos estavam apurados em função da fome. A cada jogada de cabelo eu desejava seus pescoços, a carótida e a aorta pulsavam ao meu olhar e aquilo me distraia demais. Tanto que dispensei umas duas ou três.

Tudo isso mudou quando mirei um altona ao longe, ela tinha praticamente o meu tamanho em cima de seus saltos também grandes. Era ali que eu iria investir, pesei comigo. Sobretudo depois de um tempo a observando percebi que era da casa e conhecia todos os atendentes e até alguns frequentadores. “Merda” pensei comigo, eu vou chamar muita atenção andando ou saindo com ela.

Eis que minha sorte mudou quando uma baixinha de no máximo 1,60 brotou do meu lado. Loirinha simpática, olhos bem abertos com decote mostrando tudo o que eu queria ver. Incluindo belas tattoos preto e branco e uma lingerie azul de renda. Ela pulou muito e cantou bem até “Pour Some sugar on me” e sua dança com rebolados me atiçou.

Ela não falou nada, mas a triangulação de olhos e boca deixou claro o que ela desejava: minha boca. Inclinei-me, fiquei ali com tipo, uns 20 cm a menos e dando abertura. Quando dois corpos se atraem a sutileza de movimentos é o bater de asas que move marés… Ahh o beijo numa boca carnuda, gostosa e cheia de desejo… aquela troca quente que excita e deprava os mais puros.

Dediquei um bom tempo na degustação, a cada mordida ela me deixa com mais vontade de aflorar minhas presas, ou até mesmo segurá-la no colo e desbravar algumas posições do Kama sutra, quem sabe a posição do “chef”?

Sei que a sua boca desprendeu mais tempo que devia e isso gastou o que ainda havia de sanidade mim. Eis que a arrastei para um canto do que parecia ser um banheiro mais escuro. Entre beijos, pequenas mordidas na pele e depravados apertões naquele corpo quente e sinuosos. Era para ela estar dolorida, mas a cada aperto ou investida mais forte, ela ampliava sua força e aquilo mexeu comigo.

Certamente era uma Wairwulf, a loba, a fera… pensei comigo.

Já longe dos frequentadores a fome veio e eu travei as presas afloradas em em seu seio direito. O Sangue brotou e ela nem se moveu. Foi um gole… Subi e mordi seu pescoço, ela gemeu de leve, como quem espera mais e ali bebi três goles. A maior parte da fome havia sumido. Foi quando ela soltou:

– Agora é minha vez.

Então pegou aquilo que somente as escolhidas tiveram o prazer de desbravar e encheu a boca… ficou ali degustando, até que encontrou a melhor forma e pulou no meu colo. Onde ela foi a “chef”. Quebramos alguns azulejos!

Não sei o seu nome, nem o telefone…

Um comentário

Deixe um comentário