Durante os dias em que ele esteve sobre meus cuidados, muitas situações me fizeram refletir sobre a fragilidade da vida de um ser humano. Ele precisou de mim para alimentá-lo, para ouvi-lo em seu tédio, precisou de auxilio para suas necessidades e pude ver o quão interessante poderia ser, embora muitas vezes me irritasse com sua impertinência e curiosidade claramente expressa com aqueles olhos grandes e verdes. Mas, aquilo tudo teria que acabar e eu não deveria criar vínculos com um humano. Além disso, logo ele estaria totalmente bem e precisaria voltar para sua vida como se nunca houvesse me conhecido. Pelo menos era isso que eu planejava.
Acordei no meio daquela tarde com pesadelos. Fazia tempo que não me assombravam em meu descanso. Ao mesmo tempo, pude ouvir barulhos no andar de baixo, então, fui verificar o que estava acontecendo. Tive o cuidado de vestir um roupão e desci. Surpreendi-me ao vê- lo na cozinha.
– Hey, são duas da tarde, estou com fome e você? Quer algo?- Falou sorrindo, logo que percebeu minha presença.
– Não, obrigada… Você parece bem.
– Sim, obrigado por cuidar de mim e por ter me ajudado. Estou realmente me sentindo muito bem. Espero que eu possa retribuir de alguma forma, mas eu preciso avisar meus familiares, estou aqui há vários dias, não encontrei nenhum telefone…
– Claro, daqui a pouco busco meu celular lá em cima e você poderá ligar para quem quiser.
– Tudo bem… Mas, você ainda não me disse seu nome. – Perguntou cheio de receios.
– Bom – Suspirei e estendi uma das mãos – Meu nome é Rebecca, muito prazer em conhecê-lo Lorenzo.
Ele me olhou estranho, mas estendeu a mão.
– Me diga uma coisa. Você é realmente gay? – Perguntei impulsiva.
– Nossa… Você é direta. Na verdade, sou bissexual. Mas, há muito tempo não me envolvo com uma mulher.
– Entendi, e foi por isso que bateram em você… Mas, você poderia ter se defendido, tem um corpo forte.
– Sim, mas eu não gosto de violência.
– Eu não chamaria de violência, mas de auto defesa. Enfim, quer vinho?
– Bom… Sim, por favor.
Anoiteceu e ainda tínhamos assuntos em comum. Depois de três garrafas de vinho, Lorenzo pareceu mais relaxado, e até esqueceu que queria um telefone. O levei até a cobertura, onde havia a piscina e onde poderíamos ver praticamente toda a cidade, as suas luzes, carros e pessoas que saiam para curtir a noite. Imaginei que um pouco de ar para ele faria bem. Sentado ao meu lado, com outra garrafa de vinho na mão, olhou para mim fixamente por alguns minutos.
– O que foi? – Perguntei encabulada.
– Posso te dizer uma coisa?
– Não. – Respondi secamente, já sabia o que vinha pela frente.
– Mas, direi mesmo assim. Você é linda e tão prestativa. Cuidou de mim de uma forma… Faz tempo que não sinto desejos por uma mulher como estou sentindo por você.
– Você bebeu demais, isso sim! Venha, vamos descer. – Falei gargalhando.
– Rebecca.
Surpreendentemente Lorenzo me segurou e me deixei ser beijada. Um beijo sem jeito e lento. Ok, ele queria algo com uma mulher? Pensei. Então, ele teria, afinal de contas um pouco de diversão sempre é bom e foi ele que disse que queria me retribuir de alguma forma…
Gostei dessa parte dá história, ansiosa pra sabe a próxima parte
Uauu qro a continuação
Eu acho que esta história irá nos surpreender muito!!!!
Espero que sim, querida 😀
Agora sim, meu comentário definitivo: Fico feliz que gostaram. E muita coisa ainda virá pela frente nessa história 😉
Ps.: Pepe me ajudando a usar o site novo rrsrsrsr
Eu adoreiii,esperando a continuação.
Bom saber que não é somente eu que estou tentando me encontrar por aqui.
Faz algum tempo que não converso com Ferdinnand , Não responde mais meus E-mails , Então vim ver se havia acontecido algo com ele e me deparei de cara com o novo Blog , e sinceramente , estou totalmente perdido kkkkkkkk Pelo menos estou feliz em saber que nada aconteceu á ele , e á nenhum de vocês 🙂
Hahaha Logo logo nos acostumaremos com o site novo 😉
Pois é , tudo é questão de tempo e costume 😉
Claro, além disso essas mudanças são para melhorar o site cada vez mais! 😉