Pode parecer o contrário, mas a vida de um vampiro nem sempre é cheia de emoções e aventuras. Apesar de a rotina de um ser totalmente noturno não ser nada simples ou comum. Costumo dizer que temos a liberdade e a eternidade para fazer o que quisermos, mas, a realidade é que, é mais fácil cansar da vida, quando se vive tanto. É exatamente por isso que Ferdinand sempre fala algo mais ou menos assim: “- Para ser vampiro, é preciso acima de tudo valorizar o fato de poder viver.”
Então, lá eu estava. Sentada observando a maneira em que aquele humano respirava, embora devagar e com dificuldades, pensando como deve ser respirar e sentir o ar preencher os pulmões de verdade. Na noite em que o salvei, arrastei-o rapidamente até o carro e em velocidade máxima, praticamente voei até meu apartamento. Ele estava morrendo, o sol estava começando a aparecer, e por um instante cheguei a ficar tensa. Por pouco não tive meu corpinho queimado. Pensei em por que raios não fiquei na casa da Pepe. Mas, será que era meu destino salvá-lo? Ao chegar, levei-o até o quarto de hóspedes no primeiro andar, dei-lhe um pouco de sangue suficiente para poupar-lhe a vida, mas os ferimentos eram profundos. Estanquei o sangue, tentando evitar também a sede, pois apesar de meu autocontrole adquirido com os anos, aquela grande quantidade exposta me instigava a mordê-lo. Com minhas habilidades limpei os ferimentos e fiz alguns pontos em sua cabeça e rosto.
Dias depois, pude ver que meu “paciente” recobrava a consciência. Acordava devagar, semicerrando os olhos várias vezes, ainda sentindo vertigens. Olhou para mim fraco e curioso, até então minha aparência pareceu confortar-lhe.
– O que houve comigo? – falou devagar.
– Você sofreu um acidente, foi atacado por um grupo de delinquentes. Não se lembra de nada?
– Sinceramente não. Quer dizer… Não sei. Na verdade, me desculpe, mas estou com fome.
Fazia décadas que eu não cozinhava algo. Era até estranho usar pela primeira vez minha cozinha. E foi algo engraçado, porque perdi totalmente o jeito. Mas, a sopa de ervilhas com omeletes que fiz, foram suficientes, ao vê-lo que se alimentava com muita vontade, até achei engraçado.
– Do que está rindo? – Ele perguntou desconfiado.
– De você. – Respondi.
-Realmente, deve haver muita graça em alguém com fome porque quase morreu.
– Sim, para mim é muito engraçado. E só está vivo porque eu o salvei.
– Me desculpe… Devo lhe agradecer. Como é o seu nome?
Por um instante, senti-me impaciente. Estava arriscando minha intimidade e identidade, levando aquele humano para onde eu morava, e, no entanto ele já se mostrava insolente. Sr. Erner castigava-me sempre que eu me comportava dessa maneira. Fiquei extremamente irritada, e minha feição chegou a mudar.
– Meu nome não importa. Tome sua sopa.
Então, deixei-o e fui para meu quarto.
Gostei mais ainda dessa parte!! Queria saber sobre o destino! Ele é complicado!! Na verdade, para todos,
… Para todos. Pelo menos você o ajudou!! Tem gente que vê, e sai como se não tivesse visto!
Que bom que gostou!!
Minha querida, muitas vezes prefiro não acreditar em destino, pois a maioria das vezes ele tem sido injusto comigo, apesar da sorte ter olhado para mim muitas vezes, nos últimos tempos.
Sim, eu o ajudei, mas a situação não é tão simples assim, logo irão entender 😉
Beijinhos Becky.
Cadê a continuação minha cara ?! Estou ansioso 😉
Logo logo meu “caro” 😉
Legal Rebecca, muito boa história!
Thank’s 😉
Legal, que bom que conseguiu chegar a tempo em seu apartamento, esperando pela continuaçao.
Bjinhosss… 😀
É, foi por pouco…rsrsr 😉
CADE A CONTINUAÇÃO??????????? QUERO LER LOGOOOOOOOOO SINTO QUE VEM MUITAS SURPRESAS PELA FRENTE KKKKKK.